Planejar metas é uma coisa incrível. A gente se imagina no pódio, cruzando a linha de chegada, batendo recorde pessoal, comemorando com os amigos e, tudo parece possível e alcançável. Mas nem sempre sai do jeito que a gente quer.
Basta uma lesão, uma semana difícil no trabalho, uma gripe fora de hora e pronto. Lá se vai a planilha, a motivação, e junto vai a frustração de não ter alcançado aquela meta que parecia tão perto de chegar. O desânimo vem e pensamos: o que devo fazer?
Quando uma meta não se concretiza, é comum bater aquela sensação de fracasso, como se só a gente estivesse passando por isso. Mas a verdade é que ninguém está imune. Todo mundo, em algum momento, já fez planos que não saíram como o esperado.
Pode ser o amigo que treinou meses para uma prova e teve que abandonar no meio. Ou aquela pessoa que postava treinos todos os dias e, de repente, sumiu das redes porque o ritmo não encaixou mais. Acontece com iniciantes e com quem já corre há anos.
Faz parte do processo. E sentir frustração também faz parte. O que muda é como cada um lida com isso. O mais importante é entender que esse tipo de tropeço não define sua trajetória e muito menos o seu valor como atleta ou como pessoa.
Não existe uma fórmula mágica, mas alguns pontos ajudam bastante na hora de ressignificar um ciclo que não saiu como o planejado:
Será que a meta era realista para o momento que você está vivendo? Às vezes a gente quer manter o ritmo de treino mesmo em meio a uma rotina que mudou completamente. Ou espera render igual ao ano passado, mesmo com menos horas de sono, mais estresse, mais cobrança. Não é justo com a gente mesmo.
Mesmo que o resultado final não tenha vindo, o processo conta. Acordar cedo, calçar o tênis, seguir uma rotina de treinos, manter o foco. Tudo isso é crescimento. Não subestime a jornada só porque ela não terminou no lugar que você queria.
Toda meta não alcançada pode virar aprendizado. Às vezes a gente descobre que precisa ajustar o volume de treino, cuidar mais da alimentação, ouvir o corpo, descansar.
Recalcular não é desistir e sim insistir com mais consciência.
Tudo bem também. O esporte não precisa ser um campo de cobrança o tempo todo. A relação com a corrida, ou qualquer atividade física, precisa fazer sentido. Tem momentos em que a pausa é necessária para reconectar, e depois voltar com mais vontade e não por obrigação.
O importante é lembrar: metas são ferramentas, não prisões. Elas servem para guiar, não para aprisionar. Se não deu certo dessa vez, talvez não fosse o momento. E tudo bem. A estrada continua e você também.
Conheça alguns de nossos eventos e crie novas metas:
Até logo!